Neurociência e alimentação: sua relação e como aproveitar isso para vender mais

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Você já parou para pensar até que ponto você toma decisões de forma inconsciente? E se eu te disser que 95% dos processos cognitivos são inconscientes, o que te leva a não “pensar duas vezes” antes de comprar algo. Parece mentira, mas pesquisam apontam que diante disso, apenas 5% das decisões de compra ocorrem de forma consciente. 

A alimentação e neurociência andam juntas e é bem difícil dissociar uma da outra. Desde a escolha de um produto na prateleira do supermercado até a fome e sensação de bem-estar ao sentir um cheiro tem envolvimento direto com o cérebro. 

Que tal aproveitar a estreita relação entre neurociência e alimentação para ter cada vez mais sucesso no mercado de suplementos alimentares? Continue a leitura que vou te explicar um pouco mais sobre isso! 

O cérebro e a neurociência 

O cérebro só começou a ser reconhecido como base das sensações humanas em 450 a.C, de acordo com pesquisadores do assunto. Desde então, muitos estudiosos buscam entender como funcionam os caminhos da mente humana. Isso porque, coisas simples como sentir ou desejar algo ou ter uma ideia molda o nosso comportamento. 

Foi no ano 170 a.C que o médico romano Galeno trouxe uma base das teorias sobre a mente. Segundo sua teoria, o temperamento e o caráter eram definidos por quatro humores que estavam presentes em estado líquido no cérebro, coração e fígado e se ligavam aos quatro elementos da natureza. 

Além disso, Galeno acreditava que a alimentação podia ser usada como forma de tratamento ou cura, apontando que os comportamentos das pessoas podiam ser amenizados ou curados por meio de dietas específicas e exercícios físicos. 

Segundo essas pesquisas, a alimentação está ligada a características tipológicas. Ou seja, um mesmo alimento pode trazer reações e resultados diferentes para o organismo. Desde então, muitos estudos e teorias surgiram e foram sendo aperfeiçoadas, chegando aos conhecimentos mais atuais de mapeamento e escaneamento cerebral.  

A neurociência é toda pesquisa que busca entender o sistema nervoso, sua estrutura e a influência nas ações cognitivas dos seres humanos. Esse campo, tem como base o estudo de três elementos: o cérebro, os nervos periféricos e a medula espinhal. Interconectados, eles são responsáveis por coordenar todas as atividades do nosso corpo, sejam elas involuntárias ou não. 

A relação entre o cérebro e a nutrição

Assim como acontece com diversas funções do nosso corpo, para que uma pessoa tenha um bom desenvolvimento do cérebro, bem como um funcionamento eficiente do órgão, é necessário que ele tenha um desenvolvimento adequado no início da vida. 

De acordo com pesquisas, o desenvolvimento do cérebro já inicia no momento em que o embrião começa a se desenvolver e segue até a fase entre o segundo e quarto ano de vida. É nesse período que o cérebro fica mais suscetível às influências nutricionais, uma vez que os processos de desenvolvimento desse órgão ocorrem de forma mais rápida. 

Os processos são: a hiperplasia (aumento de células), a hipertrofia (aumento de tamanho), a mielinização (formação da mielina, que atua na transmissão de impulsos elétricos neuronais) e a organização das sinapses (comunicação entre neurônios).

Nessa fase, a alimentação tem um papel fundamental na organização de cada processo, para que o cérebro se desenvolva corretamente e de forma saudável. Se a alimentação não for balanceada pode haver a falta de nutrientes, o que pode desordenar estruturas histológicas e bioquímicas. 

Manter maus hábitos de alimentação durante o período de desenvolvimento do cérebro pode ocasionar consequências graves como afetar a execução de tarefas motoras em extensões variadas e de forma proporcional à intensidade e duração das deficiências nutricionais. Funções cerebrais básicas também podem ser afetadas. 

Além disso, manter maus hábitos na hora de se alimentar pode acentuar sintomas de depressão, estresse e ansiedade. Em sua grande maioria esses problemas são causados pelo alto consumo de comidas artificiais e altamente processadas. 

Diante disso, o papel da indústria de alimentos e suplementos alimentares é oferecer produtos que possam auxiliar a retomar a saúde e diminuir esses sintomas. Produtos que possuem minerais, vitaminas e aminoácidos podem auxiliar. Alguns exemplos são:

Triptofano: diminuem os sintomas da ansiedade e podem ser encontrados em ovos, castanhas, feijão e lentilhas.

Vitaminas do complexo B: diminuem sintomas da depressão e inclusive da demência. Elas podem ser encontradas em couves, espinafres, trigo, brócolis e carnes bovinas.

Carboidratos: atuam no bom funcionamento do sistema nervoso, já que leva glicose ao cérebro. Podem ser encontrados em batatas, cenouras, arroz, bananas e maçãs.

Ômega 3: proporciona bem-estar do corpo e podem ser encontrados em peixes, linhaça, azeites e vegetais de folhas escuras.

Apesar de estarem presentes em itens da nossa lista de compras, nem sempre conseguimos ingerir a quantidade diária necessária de nutrientes e vitaminas. E é nesse momento que os suplementos alimentares têm um papel muito importante para auxiliar na manutenção da saúde do organismo. 

Práticos de consumir, são ótimos aliados da rotina corrida, uma vez que nem sempre conseguimos um tempo adequado para as refeições. Um segmento de mercado que cresce a cada dia e traz bons resultados aos empresários do ramo. 

A neurociência dos sentidos e a alimentação 

Outro ponto muito importante em que neurociência e alimentação se relacionam é quanto aos sentidos. Todo mundo tem uma comida preferida, não é mesmo? E quando você pensa nela, não começa a lembrar do gosto, textura, cheiro e dá até vontade de comer? Cores, texturas e aromas compõem a experiência completa de saborear um alimento ou uma bebida, tendo seu ápice no momento da degustação. Ingerir um alimento ou bebida é uma experiência complexa e de sensações completas que são processadas pelo cérebro. Até a audição tem papel importante nesse momento, por meio da mastigação. 

Diante disso, é a harmonia entre os cinco sentidos que estimulam reações como: prazer, nojo, apetite e até enjoo, em alguns casos. Cada sentido se complementa para desencadear essa reação. 

Quando falamos em degustação de comidas e bebidas, o paladar é o sentido mais característico. É por meio dele que podemos sentir os gostos. Mas, para que essa experiência seja completa, é necessário também o olfato. Sem ele conseguimos apenas sentir os gostos dos alimentos. O gosto é a reação entre o alimento e a língua e o sabor é quando ocorre a integração entre o paladar e o olfato. 

Quanto a visão, é preciso que a embalagem, a logo ou até mesmo a disposição do produto na prateleira chame a atenção. Essa é a primeira interação de algum sentido do cliente com o seu produto. Especialmente a indústria de alimentos aposta em cores como amarelo e laranja nos rótulos e embalagens, pois essas cores estimulam o paladar. 

Audição e tato, por mais que pareça que não fazem parte de uma experiência com alimentos e bebidas, também estão associados nesse processo. Ouvir a crocância de um alimento ou alguma bebida sendo colocada em um copo pode despertar o desejo de se alimentar. Sobre o tato, é por meio dele que sentimos sensações do quente, gelado, liso e macio. É também um indicativo de qualidade dos produtos, uma vez que, muitas vezes, quando vamos comprar frutas e verduras no mercado e os tocamos para sentir se estão bons.

Assim acontece também com os suplementos alimentares. É preciso conquistar o consumidor proporcionando boas sensações por meio dos sentidos quando ele consumir os produtos. 

Alimentos do humor e nootrópicos

Cada vez mais as pessoas buscam manter uma alimentação saudável e balanceada que supra a necessidade de nutrientes e vitaminas, além de ser livre de ingredientes artificiais. O principal objetivo dessa busca é a manutenção da saúde. 

Diante disso, cada vez mais se fortalece a figura do MoodFood (alimentos do humor), sendo essa uma possibilidade de negócios, inclusive para os suplementos alimentares. A ideia é que esses alimentos ou produtos sejam capazes de despertar uma sensação de bem-estar, auxiliando no alívio do estresse e atuando como relaxantes. 

Segundo dados da Mintel, quanto mais pesquisas descobrem como o organismo reage, os consumidores aprendem mais sobre as interações naturais em seus corpos. Sobre isso, cada vez mais estudos aparecem apontando a importância de manter o cérebro e o intestino saudáveis. O último é responsável por 95% da serotonina produzida pelo corpo, o que levou as pessoas a buscarem por produtos que ajudam a melhorar o humor, a saúde do cérebro e que também sejam funcionais. 

Diante disso, surge a procura por alimentos e suplementos alimentares nootrópicos, que turbinam o cérebro. Você pode saber tudo sobre eles no texto Nootrópicos, a droga da inteligência.

A correria do dia a dia cria uma demanda de uso excessivo do nosso cérebro, precisando absorver e processar informações de forma muito rápida. No meio de tudo isso, a necessidade de manter uma boa alimentação para que o corpo aguente a rotina. 

Foi por conta disso que começaram e avançam a cada dia os estudos sobre os nootrópicos. Seu uso foi popularizado por empresários do Vale do Silício, nos Estados Unidos e eles têm como objetivo aumentar a capacidade intelectual, aumentando o foco e melhorando o raciocínio e a memória. 

Diante disso, dentro do segmento de suplementos alimentares, um nicho com grande potencial para se investir é dos nootrópicos. Apesar de serem substâncias que podem ser encontradas nos alimentos, os suplementos nootrópicos são uma opção prática e completa para suprir a necessidade dessas substâncias no organismo.

Dentre as principais substâncias nootrópicas se destacam. Teanina, Cafeína, Selênio, Zinco, Vitaminas do Complexo B e C, Magnésio, Triptofano, Tirosina, entre outros. Elas atuam também na ativação de neurotransmissores para o controle da depressão, ansiedade e para melhorar a capacidade cognitiva. 

A neurociência aplicada ao consumo

Consumidores estão cada vez mais exigentes quando pensam em consumir alimentos e suplementos que irão agregar à sua saúde. Estudos apontam que o produto precisa se encaixar nas percepções elencadas pelo cliente que vão o levar a compra, sendo elas: cores, embalagens, tamanhos, sabores, sustentabilidade e ainda a maneira como é desenvolvido.

E é nesse ponto que a neurociência aplicada ao marketing atua. O objetivo é fazer com que o consumidor perceba no primeiro contato que o produto é potencialmente bom e que vale a pena comprá-lo. Isso acontece porque grande parte de consumir algo depende da forma como ele é apresentado. 

Nesse quesito, a ideia do clean label (rótulo limpo) precisa ser levada em consideração. Isso porque, pesquisas apontam que 88% dos consumidores brasileiros leem os rótulos dos ingredientes e 83% conferem a tabela nutricional. Quando o entendimento dessas informações é facilitado, isso será uma preocupação que será percebida. 

Outro ponto importante e decisivo na hora do cliente escolher o produto que vai comprar é o posicionamento da marca no mercado. Assim que o consumidor tem confiança, a compra é feita de forma mais automática, sem questionamentos de preços e produtos. 

Uma pesquisa internacional feita pela Unilever entrevistou cerca de 20 mil pessoas e apontou que um terço delas dá preferência para marcas que se preocupam com o meio ambiente e a sociedade. No Brasil, 53% das pessoas acreditam que é responsabilidade da empresa ser ativa no desenvolvimento social e 80% delas esperam que o meio ambiente seja respeitado. 

Nos últimos tempos, técnicas de neuromarketing ganharam importância pelas inovações tecnológicas e novas formas de entender o comportamento do consumidor. Além disso, o reconhecimento de que as emoções afetam diretamente as escolhas ganhou força. Isso mostrou, por exemplo, que quando o consumidor decide comprar algo, ele está ligado emocionalmente com a marca ou com o que o produto pode oferecer. 

Diante disso, quando sua marca for vender um suplemento alimentar, independente da sua finalidade, é preciso questionar pontos como: quanto o produto é capaz de gerar emoções? Quão forte é a conexão e o envolvimento emocional entre os consumidores e os produtos? O que está sendo feito para que isso seja otimizado? Como é a imagem final passada, em relação à embalagens, formas e cores?

Analisando esse cenário, a Hilê está sempre alinhada com as tendências e dinâmicas do mercado de suplementos alimentares para prestar o melhor suporte para sua marca. Você vem com uma ideia de suplemento e nós te ajudamos a tirar isso do papel.

Quer saber mais? Entre em contato agora mesmo com uma de nossas consultoras de sucesso! 

 

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