Reducitarianismo: o que é e como as pessoas estão lidando com essa tendência

Com o passar dos anos, os hábitos alimentares das pessoas estão sofrendo mudanças significativas. As mudanças estão atribuídas, principalmente, com a preocupação de manter uma dieta mais saudável, equilibrada e também sustentável. 

Diante disso, surgem os diferentes estilos e hábitos alimentares que começam a se popularizar entre as pessoas. Entre os mais conhecidos estão o vegetarianismo e o veganismo. Entretanto, outros também começam a ganhar espaço, o que é o caso do reducitarianismo. 

E, hoje, você vai saber mais sobre o reducitarianismo, no que ele consiste e como o mercado de suplementos alimentares pode encontrar nesses novos hábitos uma lacuna para alcançar mais vendas visando o bem-estar e aporte de nutrientes para as pessoas que seguem esses estilos de vida. 

 

O que é reducitarianismo?

Esse é um movimento que propõe um novo olhar sobre o consumo de alimentos de origem animal. É uma alternativa para quem busca reavaliar seus hábitos e diminuir o consumo de carne, principalmente, bem como alimentos derivados de animais como leite e ovos, por exemplo. Esse movimento foi criado em 2014 pelo ambientalista Brian Kateman, que é cofundador e presidente da Reducitarian Foundation.

Muitas pessoas adotam esse estilo de vida como forma de migrar, posteriormente, para uma dieta vegetariana ou até mesmo vegana. Além disso, quando é feito o consumo de alimentos de origem animal, os adeptos do reducitarianismo prezam por saber a origem desses alimentos, priorizando sempre o bem-estar animal desde a criação do animal até a forma como ele foi abatido. 

Apesar de ser recente, o reducitarianismo ganha cada vez mais adeptos por promover benefícios tanto para o ambiente como para a saúde de quem opta por seguir esse hábito de consumo. É uma opção menos radical para quem busca diminuir o consumo de proteína de origem animal sem cortá-la totalmente da dieta. 

 

Busca por um equilíbrio

Os reducitarianistas defendem que uma redução de apenas 10% do consumo dos produtos de origem animal já podem apresentar benefícios para a saúde, para o meio ambiente e bem-estar animal. Diminuir o consumo de carne, por exemplo, pode auxiliar na diminuição da emissão de gases do efeito estufa, pois quando o consumo diminui, também diminui a demanda pela criação de mais animais.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura e indústria da carne responde sozinha por aproximadamente 15% da emissão de gases relacionados ao efeito estufa. Esse é o caso do metano, por exemplo, que é liberado em grandes quantidades nos dejetos produzidos pelo gado. Além disso, milhares de hectares de floresta são desmatados para abrir uma lavoura maior para o cultivo de pastos e rios e lagos são poluídos com os resíduos da atividade. 

Há também a preocupação com os animais, pois de acordo com dados divulgados pela fundação reducitarianista, mais de 70 bilhões são abatidos por ano para o consumo humano. 

Você pode iniciar sua adesão ao reducitarianismo aderindo ao movimento Segunda Sem Carne, por exemplo. Ou, ainda, diminuindo as porções de proteínas em sua alimentação. 

Além de oferecer benefícios ao meio ambiente por ser um estilo de vida mais sustentável, já há estudos, mesmo que em fase inicial, que mostram que consumir proteína animal em excesso pode provocar uma resposta inflamatória intestinal e como o intestino é um órgão que possui papel importante na defesa imunológica, isso poderia causar efeitos colaterais indesejados. 

Segundo o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), esse processo inflamatório acontece porque a carne vermelha tem componentes que, durante a digestão, geram radicais livres, o que pode levar a doenças degenerativas. Mas, ele destaca que isso só ocorre se o consumo for exagerado, acima de 500 gramas por semana.

 

Principais cuidados

É importante não radicalizar. Quando a restrição do consumo de carne é radical e o corte é feito sem uma orientação profissional e não se ajusta a dieta aumentando o consumo de cereais, leguminosas e vegetais, isso pode refletir na falta de nutrientes para o bom funcionamento do organismo. 

Quem busca seguir nesse novo estilo de vida precisa procurar um profissional habilitado para que oriente sobre substituições que podem ser feitas para não prejudicar o organismo com a falta de nutrientes. Além disso, suplementos alimentares podem auxiliar nesse processo e serem indicados por profissionais. 

Quando falamos na redução ou exclusão do consumo de proteína de origem animal, é mais frequente a diminuição dos níveis de vitamina B12 e ferro no organismo. Entretanto, há também outros problemas que podem ocorrer, como alterações hormonais. 

Por isso, vale reforçar que as mudanças de hábitos alimentares devem ser feitas de maneira muito cuidadosa e com acompanhamento de um profissional habilitado. Isso porque, segundo a nutricionista Paula Gandin, que é membro do conselho da Sociedade Vegetariana brasileira, “para que os nutrientes necessários cheguem ao organismo, é preciso se alimentar com vegetais de grupos variados”.

A suplementação se torna necessária quando os níveis de vitamina B12 e ferro, principalmente, chegam no seu patamar mínimo no organismo. Mas, é preciso também ficar atento aos níveis das outras vitaminas, nutrientes e minerais para que não haja deficiência dos mesmos no organismo, o que pode causar consequências ruins para a saúde. 

 

Como estar preparado para as novas tendências?

Como você pode perceber, novos estilos de vida que visam hábitos alimentares mais naturais, saudáveis e sustentáveis estão cada dia mais em alta e para os empreendedores do ramo de produtos naturais e suplementos alimentares essa pode ser uma grande oportunidade. 

Isso porque, as pessoas buscam cada vez mais por produtos naturais que possam auxiliar a manter a saúde e bem-estar e que sejam rápidos e práticos de consumir diante da rotina corrida. 

Além disso, os suplementos alimentares são aliados daqueles que precisam de um aporte de nutrientes. Também, muitas marcas estão apostando em suplementos veganos para abranger adeptos dos mais variados estilos de vida. 

E, para aqueles que ainda não possuem sua linha de produtos, esse é um nicho a ser explorado que pode oferecer um bom retorno financeiro e reconhecimento da sua marca no mercado. 

Ficou interessado em ter sucesso no ramo de suplementos alimentares visando atender o público que busca por novos hábitos alimentares? Entre em contato com uma de nossas consultoras clicando aqui e inicie seu projeto! 

 

Compartilhar
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

VEJA TAMBÉM