Histórias da Hilê: determinação que leva a realização de sonhos

Histórias da hilê

É inspirador quando encontramos em nosso caminho pessoas determinadas e dispostas a seguir em frente e vencer os obstáculos para conquistar seus objetivos. E é uma história assim que você vai conhecer hoje no Histórias da Hilê.

A Bruna Schäfer é uma jovem que carrega em sua essência independência e determinação. Desde cedo ela escolheu correr atrás dos seus objetivos, independente dos obstáculos. Prepare um bom chá, se acomode na poltrona e acompanhe essa história linda e inspiradora. 

Bruna nasceu no município de São Carlos, Oeste de Santa Catarina. Quando ela era ainda uma criança seus pais se separaram, despertando a necessidade de ajudar sua mãe, Soneiva Alves. Com isso, na adolescência, buscou um trabalho para que pudesse contribuir financeiramente com sua mãe nas despesas da casa.

Bruna e a avó paterna, Terezinha

Na escola, Bruna sempre foi muito ativa e brincalhona, apesar de não gostar muito da parte teórica propriamente dita (risos). Ela lembra bastante das brincadeiras e das festas de aniversário com os colegas. Com alguns deles ela mantém amizade até hoje e se encontram sempre que ela visita sua cidade natal. 

Até completar a idade necessária para um trabalho formal Bruna trabalhou como babá. Aos 15 anos teve sua carteira de trabalho assinada em uma joalheria, mas o emprego durou cerca de 30 dias pois ela não se adaptou ao lugar. Foi aí que ela decidiu tomar uma decisão bem difícil para uma jovem de sua idade: mudar de cidade e ficar longe da mãe e irmã, a Geovana, para buscar novas oportunidades de trabalho com o intuito de ajudar sua mãe. 

Primeira mudança

Decidida a ajudar a família, Bruna embarcou rumo a Nova Petrópolis, cidade turística do Rio Grande do Sul onde as tias moram, que foram quem ajudaram a jovem nesse novo ciclo. Embora tenha sido doloroso ficar longe da mãe e irmã, foi um período de muito crescimento pessoal e profissional para Bruna. 

Por ser uma cidade turística, Nova Petrópolis é bem movimentada e lá Bruna se encontrou, pois achava que sua cidade natal era pequena demais para seus sonhos. Nos dois anos em que morou lá ela trabalhou em uma malharia, onde ficava sete dias por semana trabalhando com vendas. Com esse emprego ela conseguiu juntar dinheiro para pagar a passagem para que sua mãe e sua irmã a visitassem.

Bruna se sentia realizada na malharia, porque apesar da rotina corrida de trabalho, ela sempre mantinha contato com pessoas diferentes todos os dias. Sua maior satisfação era a troca de experiências com os clientes de diversos lugares do país. 

Ela cultiva boas lembranças da cidade, pois antes mesmo de morar lá, passava as férias na casa das tias Iva e Neide, sendo que uma delas é sua madrinha. Dentre suas lembranças afetivas com o lugar ela lembra de uma amiga de infância, das idas aos pontos turísticos da cidade e também dos cafés na padaria. 

Bruna, a mãe, irmã e o tio Ariel

Além disso, como ela se mudou ainda adolescente, terminou seus estudos na cidade gaúcha e, com isso, cultivou diversas amizades que ainda mantém contato. “É um lugar que eu voltaria a morar, com certeza”, conta. 

De volta à terra natal e a segunda mudança

Mesmo gostando muito da cidade e do trabalho, dois fatores principais culminaram na decisão de voltar para sua cidade natal. Antes de se mudar ela conheceu o Juan, que agora é seu companheiro. E, mesmo diante do conselho de sua madrinha para que ela ficasse lá e seguisse no emprego, ela decidiu voltar por conta dele e também de sua mãe que estava sofrendo com a saudade da filha. 

“Fiquei dois anos lá, mas antes de sair de São Carlos pra ir pra Nova Petrópolis, eu conheci o Juan e a gente continuou conversando mesmo quando eu fui para lá. A mãe já não estava muito legal em questão de saudade, a gente só se via uma vez por ano e aí tinha também o Juan, por eles eu decidi voltar” (Bruna). 

O casal se conheceu pela internet. Juan é de Xanxerê e contou para Bruna que a viu pela primeira vez em uma festa. Após isso, ele a adicionou no Facebook e começaram a trocar mensagens, até que migraram para o WhatsApp e com o passar do tempo um sentimento de amor foi surgindo antes mesmo de se conhecerem pessoalmente. 

Bruna e o namorado Juan

Mas, antes mesmo de voltar, os dois se viram pela primeira vez em uma visita da Bruna para sua mãe, em São Carlos. Ela o convidou para ir até lá e ele foi, passaram uma semana juntos e ele a pediu em namoro. “É você”, disse o Juan para a Bruna quando fez o pedido e os dois estão juntos há oito anos. 

A saudade apertou em Nova Petrópolis e, como já te contei, ela decidiu voltar para São Carlos. No período em que ficou morando na cidade, ela e o namorado faziam o trajeto entre São Carlos e Xanxerê de ônibus, até que uma nova oportunidade surgiu. 

Ao retornar para a cidade natal, Bruna foi trabalhar em um pet shop, mas não era nessa carreira que ela queria seguir, pois não se identificou com o trabalho. Quando foi dispensada do local ela fez uma proposta ao namorado: vir morar em Xanxerê com o Juan, que já morava sozinho. Os dois conversaram e decidiram dar esse passo a mais no relacionamento e Bruna mudou-se novamente. 

Com isso veio a ajuda da família dos dois para montar a casa e Bruna agradece sua mãe até hoje pela ajuda prestada nesse momento e por sempre apoiá-la. 

“O Juan ganhou algumas coisas da família. Quando a gente foi morar em Xanxerê, a minha mãe deu tudo para nós e não deixou a gente pagar nada, até uma cama que o Juan não se desfaz por nada porque ele diz que aquela cama é tudo pra ele. Como eu sou hoje, devo tudo para minha mãe. Se ela não tivesse me deixado ir para Nova Petrópolis, mesmo que fosse sofrido, ela me deixou ir. Minha mãe é maravilhosa, sempre correu atrás das coisas, sempre tentou dar o melhor para a gente na medida do possível. Sempre trabalhou e sonha agora em construir uma casa de dois pisos. E essa atitude que eu tenho de ir atrás das coisas é por causa dela, é tudo por causa dela e da Geovana. É nós três sempre, toda vida” (Bruna).

Sua história na Hilê

A história da Bruna na Hilê começou assim que ela se mudou para Xanxerê. Sua sogra comentou com uma amiga que ela precisava de um emprego e a gerente comercial da indústria ficou sabendo e pediu seu currículo. Ela fez uma entrevista e foi contratada para trabalhar no setor comercial, na venda dos produtos da marca própria. 

Foram cinco anos trabalhando nesse setor, até que ela foi chamada para trabalhar no setor de terceirização por conta do seu potencial. Ela conta que não era algo que ela queria no início, mas encarou como um novo desafio e aceitou a proposta.

“No primeiro momento não era algo que eu queria, era algo que eu via de fora e parecia muito complexo. E hoje eu amo o que faço, entender o sonho e o projeto do cliente, o que eles planejam, como eles querem o produto, como pensam em trabalhar o produto no mercado. E aí é você que tem que dar ideia para o cliente e eles confiam em você, esse é o massa” (Bruna).

Ela conta que nos dois primeiros anos de empresa ela trabalhava como suporte no setor comercial, ajudava as vendedoras no que era preciso. Após isso, uma vendedora que cuidava dos clientes de São Paulo se desligou da empresa e Bruna foi realocada para vendas. No começo não foi fácil, mas mais uma vez ela persistiu e, desde então, só cresce dentro da empresa. 

Aos poucos ela foi aprendendo mais sobre os processos e buscando informações. Bruna conta que a maioria das coisas que ela sabe hoje e aplica no seu trabalho ela aprendeu sozinha como técnicas de venda e a como falar com os clientes, por exemplo.

“Quando entrei na terceirização também estava assustada, é uma venda complexa, mas sempre procurei tudo, ajudei a gerente comercial na terceirização, entendi os processos e aí tiraram todos clientes de mim e comecei do zero de novo com e-commerce. Hoje, tenho a minha carteira com mais de 50 clientes que eu abri, só tinha três clientes da carteira antiga que ficaram comigo porque não aceitaram ser atendidos por outra vendedora, que foram Floravita, KBA e La San-Day” (Bruna).

Bruna em um evento com a equipe comercial da Hilê e Clinic Mais

Conquistas e planos futuros

Hoje, Bruna já tem mais de sete anos de empresa e trabalha na modalidade de home office pois, junto com seu namorado Juan, conquistaram um sonho do casal: se mudar para o litoral. Os dois moram em Bombinhas, Santa Catarina. 

“Graças ao Sandro que possibilitou o home office e confiou no meu trabalho a gente conseguiu se mudar e eu visto a camisa. Faz mais de um ano que eu moro lá, minhas vendas aumentaram, continuo mantendo os clientes e é mais uma história e experiência. Quando veio a pandemia, esse negócio de home office era muito novo pro Sandro, ele tinha bastante desconfiança de deixar alguém trabalhando em casa e aos poucos eu fui mostrando o meu trabalho e ele foi confiando. O Juan foi primeiro para Bombinhas para se adaptar e ver como era, porque o investimento no litoral é o dobro do que é aqui. Ele foi para se estabilizar e depois eu fui. Estamos até hoje e não pensamos em voltar, a gente sempre sonhou em morar no litoral e aí ele recebeu essa oportunidade para trabalhar em um servidor de internet e foi, tanto que hoje ele nem está mais no servidor de internet, já está com outras oportunidades e crescendo cada vez mais” (Bruna).

A estabilidade e segurança do emprego e também a realização desse sonho proporcionou a ela uma relação ainda mais forte com a família. Ela conta que os laços ficam cada vez mais fortes, mesmo com a distância. 

Bruna, a mãe e a irmã

Bruna, a irmã, a mãe, o namorado Juan e uma tia de sua avó que cuidava dela quando criança

Dentre os momentos que mais marcaram sua carreira aqui na Hilê, Bruna lembra das viagens para participar de feiras e exposições em São Paulo nos anos de 2018 e 2019. 

Histórias da Hilê

“Na Hilê a gente teve as viagens para São Paulo que foram maravilhosas, é outro mundo. Eu lembro até hoje a viagem que a gente foi, embarcar em um avião pela primeira vez, eu estava muito nervosa. É muito bom aquilo, porque você entende as pessoas, vê o brilho nos olhos das pessoas em falar com você. É outro mundo, uma experiência incrível. Foi magnífico, me deu um gás para continuar na Hilê, conversar com os clientes, ver o potencial da Hilê, aquele stand todo bonito, a felicidade do Sandro. É bem trabalhoso mas é muito massa” (Bruna).

Histórias da Hilê

Histórias da Hilê

Histórias da Hilê

Bruna destaca a facilidade de conversar com o gestor Sandro Botta e como ele sempre busca entender as pessoas e resolver os problemas. 

“A história da Hilê é incrível e na parte do Sandro, é muito bom falar com ele porque quando você chega para ele com alguma dificuldade, ele te ouve e te ajuda. Tanto que quando eu e o Juan decidimos comprar nosso carro, sentei para conversar com o Sandro, ele me aconselhou, me ajudou e consegui comprar meu carro à vista porque ele facilitou. Sempre falo que o carro que a gente tem, é um carro simples, mas é um carro que eu conquistei na Hilê, que a gente sempre quis” (Bruna). 

Em Xanxerê, Bruna conquistou diversas amizades, tanto aqui na Hilê como também pela convivência com os amigos do namorado. E, sempre que vem para cá, ela dá um jeito de visitar todo mundo.

Agora, ela pensa em planos futuros após conquistar dois dos seus sonhos da adolescência: morar no litoral e ter um carro em seu nome. Seu desejo é estudar e conhecer mais sobre o mercado digital para poder auxiliar mais os clientes com alternativas e técnicas. Além disso, ela quer tirar sua habilitação e que o casal consiga comprar uma casa na beira da praia. 

“Hoje sou eu, o Juan e nosso gato Smoke morando na cidade que as pessoas passam as férias. Por isso, quero deixar meu agradecimento ao Sandro, a Hilê, a todas as pessoas que me ajudaram a crescer de alguma forma. Eu era bem birrentinha, infantil e hoje eu vejo que estou muito madura, mulher. Pensando no meu e no geral também” conclui. 

Histórias da Hilê

Bruna, nós é que agradecemos por poder contar com colaboradores como você, que se empenham a cada dia para dar o seu melhor e vestem a camisa da empresa. É uma honra poder contar com você aqui na Hilê!

 

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