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Se você é mulher, com certeza sofre ou já sofreu com um ou mais sintomas da Tensão Pré-Menstrual, a famosa e temida TPM. Muito já se estudou e ainda se estuda sobre esse conjunto de sintomas que acometem a mulher em certo momento do seu ciclo menstrual. Esses sintomas variam de intensidade e de incidência em cada mulher e, em alguns casos, podem até atrapalhar sua rotina. 

Hoje, já há diversas pesquisas que tentam entender melhor sobre esse distúrbio justamente para auxiliar cada vez mais as mulheres durante essa fase, para que isso cause o menor impacto possível na sua vida. E, diante disso, já há tratamentos preventivos e corretivos para a TPM.

Mas, que tal aumentar as suas vendas criando produtos específicos para ajudar as mulheres a vencerem a TPM? Então lê esse texto até o fim que vou te apresentar ativos poderosos contra esse distúrbio e, ao final, você decide se quer lucrar mais investindo nesse nicho. 

Mais sobre a TPM

A Tensão Pré-Menstrual, ou apenas TPM, caracteriza-se por um conjunto de sintomas físicos e comportamentais que ocorrem todos os meses na segunda metade do ciclo menstrual. Esses sintomas podem ser leves e quase imperceptíveis ou até mesmo severos que atrapalham e interferem significativamente na vida da mulher. 

As alterações hormonais desse período causam uma desordem e desencadeiam sintomas que podem estar presentes até duas semanas antes da menstruação. Há mulheres que precisam buscar tratamento médico por conta das alterações comportamentais e de humor. 

Esses sintomas são físicos e/ou emocionais. Os físicos podem ser variados, sendo que os mais comuns são as cólicas abdominais, dor de cabeça, enxaqueca, fadiga, constipação, retenção de líquidos, dor nas costas e articulações, ganho de peso e até palpitações cardíacas. 

Já os sintomas emocionais são os mais variados em relação às alterações de humor e comportamento. Eles podem incluir: depressão, ansiedade, irritabilidade, falta de coordenação, tensão, ataques de pânico, alteração da libido e diminuição do desempenho social e rendimento nas atividades. Raramente a mulher apresenta todos os sintomas da TPM, eles variam de mês para mês e, ainda, podem nem ocorrer. 

Um fato que faz com que esse assunto seja constantemente estudado é que não há uma causa específica para a TPM ou uma única alteração que explique as modificações no corpo e mente durante esse período. O que se sabe é que ela está ligada à elevação do estrogênio na fase pré-menstrual ou a queda da progesterona. Esses hormônios podem afetar as neurotransmissões e causar os sintomas psiquiátricos. Mas, não são os únicos fatores envolvidos. 

Um deles é a oscilação hormonal do ciclo menstrual. Durante o decorrer do mês, os níveis de estrógeno e progesterona, que são hormônios femininos, se alteram. Durante o período menstrual a concentração dos dois é baixa. Finalizado esse período, o nível de estrógeno sobe até atingir níveis máximos, o que acontece por volta do 14° e 15° dias do ciclo, momento em que ocorre a ovulação. Após, sua produção diminui até níveis muito baixos, cerca de dois dias antes da menstruação. Quando a produção desse hormônio cai, aumenta a produção da progesterona. Se acredita que esse hormônio esteja relacionado aos sintomas da TPM justamente pelo fato dessa síndrome se manifestar a partir do 14° ou 15° dia do ciclo. 

Tipos de TPM

No Brasil, dados apontam que a TPM atinge 18,5 milhões das mulheres de 10 a 49 anos, o que representa 80% das mulheres em fase reprodutiva que apresentam sintomas típicos da síndrome. A média de idade para o início dos sintomas da TPM é por volta dos 26 anos e a tendência é que eles se agravem ao longo dos anos.

A síndrome apresenta quatro variações, sendo que elas são divididas e nomeadas conforme o sintoma principal apresentado. Ademais, os sintomas podem variar em cada ciclo e, além disso, se manifestar de forma isolada ou em combinações variáveis. 

TPM do Tipo A (Ansiedade): o sintoma principal é a ansiedade, mas também podem aparecer a agressividade, irritabilidade, tensão nervosa e aquela sensação de estar “no limite”. Essa ansiedade característica desse tipo de TPM é causada pelo desequilíbrio entre o hormônio estrogênio e progesterona. 

TPM do Tipo C (Cefaléia): a cefaléia, mais conhecida como dor de cabeça, destaca-se entre os demais sintomas, mas essa mulher pode apresentar também fadiga e aumento de apetite (principalmente por doces). Algumas mulheres com TPM podem enfrentar o sintoma do desejo alimentar, causado por uma alteração da função do fígado na síntese de carboidratos. Sem coordenação entre o fígado e o pâncreas, que provoca altos níveis de insulina na corrente sanguínea, o resultado é o aumento do risco de compulsão por açúcar.

TPM do Tipo H (Hiperhidratação): aqui a principal alteração é a retenção de líquido e são mais comuns alterações físicas como o inchaço, volume no abdômen, dores mamárias e ganho de peso. As dores na mama podem ser causadas por excesso de produção de prolactina, resultante da função anormal da glândula pituitária. A retenção de água é causada pela incapacidade do sistema digestivo na absorção de potássio ou função anormal da função linfática. 

TPM do Tipo D (Depressão): a depressão é o principal sintoma e está associada à insônia, ao choro fácil, ao desânimo e ao esquecimento. Sem os níveis adequados de estrogênio e progesterona, ocorre a tensão nervosa, resultando em aumento da desordem nervosa, incluindo a depressão.

Dentre a porcentagem de 80% das brasileiras que sofre com sintomas da TPM, cerca de 40% delas necessita de auxílio médico. Em cerca de 10% dos casos, a TPM causa efeitos tão severos nas mulheres que isso chega a incapacitá-las por até duas semanas a cada mês. Os relatos mais comuns, no entanto, são de retenção de líquidos, inchaço, mudanças de humor e irritabilidade, dores de cabeça e cólicas.

Como tratar

A principal, mais conhecida e comum forma de tratamento para os casos de TPM envolvem a redução na relação hormonal durante a segunda metade do ciclo menstrual. 

De forma mais simples, as mulheres podem prevenir ou atenuar os sintomas da TPM mudando hábitos na sua dieta e estilo de vida. Alguns deles são a redução do consumo de álcool, cafeína, açúcar refinado, sal e carboidratos. E, também, consumir carnes e laticínios de forma moderada. Além disso, uma dieta rica em vegetais variados, frutas e frutas secas, peixes e linhaça podem aumentar as prostaglandinas anti-inflamatórias, diminuindo os sintomas da TPM.

Os tratamentos mais convencionais envolvem o uso de anticoncepcionais hormonais diuréticos, anti-inflamatórios não hormonais e agentes psicotrópicos. Entretanto, geralmente esses medicamentos apresentam efeitos colaterais, mesmo auxiliando nos sintomas da TPM, podem ser causadores de outras patologias que vão de sintomas leves a doenças graves. 

Suplementos

Diante disso, há a opção de utilizar suplementos alimentares à base de ativos que inibem ou atenuam os sintomas da TPM. Abaixo, conheça alguns nutrientes que auxiliam na redução dos sintomas da TPM.

Magnésio:  esse nutriente está presente e é responsável por diversas funções importantes no organismo. Ele está envolvido na atividade da serotonina, conhecido como hormônio da felicidade, e outros neurotransmissores. Sua deficiência pode amplificar os sintomas da TPM, especialmente relacionados ao humor. Suplementar esse mineral é uma forma de atenuar essa síndrome. 

Ácidos graxos essenciais (ômega3 e ômega6): esses nutrientes atuam no alívio das dores, especialmente cólicas e dores nas mamas, além de auxiliar no ganho de água e aumento da coagulação. Também podem ajudar a estimular pequenas quantidades de estrogênio, melhorando os sintomas da TPM. Geralmente as pessoas não conseguem consumir os níveis adequados desses nutrientes por meio da alimentação. 

Vitamina B6: essa vitamina atua na formação e liberação da serotonina, o que melhora os sintomas de alterações constantes de humor. Para isso, é recomendado atingir as recomendações diárias de consumo dessa vitamina.

Vitamina E: essa vitamina pode aliviar sintomas físicos e afetivos como ansiedade e sensibilidade mamária, entre outros. 

Cálcio e Vitamina D: esses dois nutrientes auxiliam na diminuição da contração muscular do útero e a retenção de líquidos, o que ajuda a aliviar cólicas, dores nas costas e inchaço. 

Todos esses nutrientes podem ser consumidos em forma de suplementos alimentares. Além disso, você pode escolher fórmulas que combinam diversos nutrientes que auxiliam no combate à TPM e se complementam.

Ervas e chás

Podem ser desenvolvidas também formulações com ervas, em forma de chás ou cápsulas, que podem auxiliar no combate à TPM. Confira:

Óleo de prímula: esse medicamento natural tem efeitos confirmados no combate dos sintomas da TPM. Ele auxilia na diminuição das dores nas mamas e outras dores, bem como alívio dos sintomas relacionados ao humor como irritabilidade, mau humor e depressão. Ele pode ser produzido em cápsulas e comercializado como suplemento alimentar. 

Quanto às ervas, que podem ser consumidas em forma de chá, há diversas que auxiliam em cada sintoma:

Ansiedade e a irritabilidade: camomila, gerânio, lavanda ou rosas;

Aumento no apetite: bergamota ou rosas;

Cansaço: alecrim ou sálvia esclaréia;

Crises de choro e confusão: gerânio ou lavanda;

Dor nos seios: gerânio;

Estado depressivo: jasmim, rosas e mandarina;

Insônia: bergamota, camomila ou lavanda;

Retenção de líquidos: erva doce, limão e mandarina.

Você pode perceber ao longo do texto que a Tensão Pré-Menstrual continuará sendo motivo de estudos por muito tempo por alguns pontos ainda serem “mistério”. Mas, com certeza apostar em uma linha de produtos que garanta alívio para as mulheres nesse período é sucesso na certa!

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