O cálcio é um nutriente fundamental para manter os ossos fortes por toda a vida. Além disso, ele também tem papel de destaque em outras funções vitais como as batidas do coração. No entanto, o brasileiro ingere em média apenas 450 mg de cálcio diariamente, o que é menos da metade da recomendação de consumo, que é de 1.000mg.
O cálcio é um elemento químico presente nos fluidos e tecidos corporais, sendo essencial na formação dos ossos, dentes e em diversos processos fisiológicos (Macari et al., 2002). A solubilidade das fontes de cálcio é um fator indicativo na qualidade, já que apresenta alta correlação com a biodisponibilidade e absorção intestinal do cálcio. As fontes de cálcio de origem orgânica, como a farinha de ostras e farinha de casca de ovos são fontes de maior solubilidade em relação as fontes de rochas (Melo et al., 2006).
A alga calcária (alga lithothamnium) é extraída do seu meio por processos manuais e mecânicos, e a matéria prima “in natura” é lavada, desidratada e moída, e em seguida ensacada. Como fonte alternativa de cálcio, pode ser utilizado a farinha de algas calcáreas (Lithothamnium calcareum).
Os desequilíbrios minerais têm sido amplamente estudados, com resultados promissores, não somente para prevenir, mas também para curar enfermidades de origem nutricional (ROUSSEL, 2000). A farinha ou granulado de algas marinhas tipo Lithothamnium calcareum é um suplemento nutricional mineral, orgânico, de fonte renovável, alimentar, equilibrado, composto basicamente por carbonato de cálcio e magnésio. De acordo com Dias (2000), as algas calcárias são compostas basicamente por carbonato de cálcio e magnésio, além de conter mais de 20 oligoelementos, presentes em quantidades variáveis, tais como Fe, Mn, B, Ni, Cu, Zn, Mo, Se e Sr.
Devido à origem orgânica, os nutrientes contidos na farinha de algas marinhas são de fácil absorção pelo organismo animal e suprem eficazmente deficiências nutricionais (ALGAREA, 1997). O cálcio proveniente dessa fonte possui fácil absorção, sem apresentar antagonismo iônico (ALGAREA MINERAÇÃO, 1997).